O boicote das eleiçons da UE é um boicote ao militarismo e a guerra imperialista

O boicote das eleiçons da UE é um boicote ao militarismo e a guerra imperialista

A Uniom Europeia (UE) é um instrumento das diferentes burguesias da Europa e dos seus aliados (Estados Unidos, Canadá, Austrália, etc). A “Europa dos povos”, a cidadania ou, a democracia, nom som mais que retórica da ideologia burguesa. Ao mesmo tempo tamém aparecem respostas contra o discurso europeísta desde o nacionalismo, o protecionismo económico, etc, como outra possível de capitais médios da Europa. Trata-se de buscar umha saída real e ter argumentos lógicos desde o pensamento burguês. Trata-se dumha disputa interna entre diferentes setores económicos da sociedade capitalista. Umha disputa entre grandes capitais que tem “fame” de mercado e umha mediana burguesia que pretende defender a “indústria nacional” ou o que é mais exato, pretente defender o seu mercado da competência internacional.

O Regime Espanhol que é a aliança entre as diferentes burguesias nacionais (Catalunha, Espanha, Euskal Herria, Galiza) forma parte deste mesmo bloco imperialista. Entre o nacionalismo, tanto o galego, como o catalám, o vasco e o espanhol, tanto os nacionalismos de direita como os de esquerda; todos afirmam muitas vezes que Estados Unidos está a danificar a economia dos seus países mediante as sançons contra Rússia e realmente agora mesmo isto é certo mas na realidade, todas as burguesias das sociedades europeias tenhem benefícios do poder político, das capacidades militares mundiais, dos Estados Unidos. Essas guerras polo petróleo no Oriente Médio nom eram só para defender os interesses das companhias petroleiras e do setor petroquímico dos Estados Unidos. As companhias petroleiras e empresas petroquímicas dos diferentes países da UE tamém conseguírom benefícios destas guerras. As burguesias das diferentes sociedades da Europa sabem que o seu futuro depende da sua aliança com Estados Unidos e que no futuro só tenhem duas opçons, ou estar disposto a ir à guerra com os Estados Unidos ou mudar de alianças e de bando e ir à guerra com China e Rússia. Porque os diferentes estados burgueses da Europa já nom tenhem a capacidade de explorar os povos de África, América e Ásia, sem o apoio de umha das grandes potências mundiais (Estados Unidos e China). A escolha entre o imperialismo da grande potência mundial que é Estados Unidos e a nova potência socialimperialista da China, é umha escolha que divide a burguesia em alguns países e que leva a golpes de estado e a guerras civis (Síria, Ucrânia 2014, Sudam do Norte 2024, etc).

As declaraçons dos líderes da UE deixam bem claro o nível de belicismo que alimenta as suas instituiçons. Tamém deixa claro que estas pessoas que ao fim nom som mais que “atores”, estám dispostos a interpretar qualquer papel que lhes deam, incluido o de ser responsáveis dumha carnificina maior que qualquer anterior. Umha carnificina que pode por em perigo a existência da própria humamidade.

Quase todos os estados se preparam para a próxima guerra mundial. Ainda que qualquer pessoa racional tem medo dumha guerra nuclear e do posterior inverno nuclear, a tendência entre as potências imperialistas é a de preparar a guerra. Para a preparaçom dumha nova carnificina mundial é necessário mão de obra (recrutas), necessitam umha indústria militar, necessitam umhas relaçons laborais militarizadas, necessitam censura, polícias e cáceres. Ademais é necessário que a classe obreira siga confiando nas reformas, em novas leis e em geral nas instituiçons do estado burguês. Quando sucede isto sempre pode aparecer um novo partido de esquerda que promete o melhor dos mundos em troca de algo tam pouco perigoso como um simples voto.

Como di Mao Tse Tung ou a revoluçom para a guerra mundial ou a guerra mundial trará a revoluçom.  Se nom se produzir o triunfo da Revoluçom Proletária Mundial umha nova guerra mundial vai suceder antes ou depois. Umha nova guerra mundial nom eliminará senom que fará mais necessária a revoluçom, a ditadura do proletariado, etc. Só o proletariado revolucionário pode assegurar a sobrevivência da humanidade.

A principal raçom das nossas campanhas polo boicote eleitoral é combater a ideia tam estendida (nom só entre as grandes e amplas massas senom incluso entre setores politicamente avançados do proletariado), que entende que o estado burguês é um organismo neutro, que é o partido que governe em cada momento o que lhe dá um caráter de classe ao estado burguês. Sem combater esta ideia que alimenta o revisionismo e todas as formas de reformismo, nom poderemos avançar na necessária consciência. Esta visom do estado burguês, este ocultamento do caráter de classe do estado. É umha visom do mundo desde os “olhos” da burguesia que impede descobrir que o estado burguês é o inimigo do povo e com isto impossibilita a tomada de consciência. Sem consciência nom pode existir a independência política do proletariado, nem um movimento revolucionário do proletariado, nem o partido do proletariado.

Combater as falsas ilusons do proletariado nas reformas, na ideologia burguesa, nos lugares comuns do revisionismo; é a prioridade da vanguarda do proletariado neste momento histórico de perda de protagonismo do MCI entre as grandes e amplas massas dos países do centro imperialista.

A UE é um instrumento de guerra!

Combater o revisionismo e combater o militarismo!

A consciência ao mando!

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